Todo pigmento utilizado para realizar a micropigmentação é formado por diferentes cores.
A mistura, ou não, de cores é escolhida de acordo com cada cliente. Esse processo é conhecido como Colorimetria.
Essa modificação da cor a longo prazo acontece por conta de alguns fatores, além da reação da melanina com o pigmento implantado.
1) A profundidade que a agulha alcança na pele influencia na mudança da cor, ou seja, quanto maior a profundidade do implante do pigmento, a tendência da reflexão das ondas azuis será igualmente maior.
Isso resulta em cores como, castanhos esverdeados e azulados.
Basicamente, um exemplo prático é observarmos um vaso sanguíneo mais profundo, ele tende a aparentar ser mais azulado, já os que estão nas camadas superiores são avermelhados e menos azuis.
2) Outro fator é a angulação da agulha no momento em que se realiza a micropigmentação.
Isso interfere na profundidade da aplicação e na falta de uniformidade.
3) A saturação é o que entendemos como a influência da quantidade de vezes em que se é aplicada a tinta sobre a cútis, ou seja, quanto mais pigmentos são inseridos, maior será a reflexão da luz e mais facilmente a profundidade atingida pela agulha revelará tons de azul luminoso ou acinzentados chumbados.
4) A precisão e estabilidade dos aparelhos utilizados pelo profissional atuam diretamente no resultado, assim como na manutenção e homogeneidade da cor na pele.
Sem a precisão adequada, o aparelho causará desigualdades na implantação.
5) No processo de cicatrização é importante se atentar para produtos com alcalinidade, presente em anestésicos e outros, pois ela pode ser responsável por alterar quimicamente pigmentos e corantes, além de modificar a maneira como o nosso corpo processa essas moléculas.
Fique atenta para mais fatores que são peças-chaves para modificar a cor da micro:
- Tratamentos de pele, como peelings;
- Determinados medicamentos;
- Consumo regular de álcool;
- Tabaco.